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Política

Simone Tebet no JN: candidata diz que combater 'orçamento secreto não é com diálogo só, é com transparência'; trecho


Simone Tebet (MD) foi a quarta e última candidata a participar da série de entrevistas do Jornal Nacional com os presidenciáveis. Antes dela, vieram Jair Bolsonaro (PL), na segunda-feira (22); Ciro Gomes (PDT), na terça-feira (23); e Lula na quinta-feira (26). Simone Tebet responde sobre plano de governo

Em entrevista ao Jornal Nacional nesta sexta-feira (26), a candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) foi perguntada sobre a capacidade de executar as intenções de seu plano de governo. Assista ao vídeo acima.

Em resposta, Tebet citou metas sem explicar de onde tiraria recursos, como construir 1 milhão de casas e zerar a fila das cirurgias atrasadas em dois anos.

Logo depois, a candidata prometeu combater o chamado orçamento secreto, modalidade de transferência de verbas no Congresso Nacional que dificulta a identificação do deputado ou senador responsável pela indicação.

"[Combater o] orçamento secreto: não é com diálogo só, é com transparência. Com um único ato, uma portaria, exigindo que todos os ministros abram as contas de seus ministérios", afirmou.

Ela defendeu que essa abertura de contas pelos ministérios permitiria que órgãos como o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União pudessem acompanhar a destinação das verbas.

“A partir do momento que a gente abre essas contas, a gente basicamente coloca os órgãos de fiscalização de controle e o orçamento secreto acaba rapidinho”, afirmou.

Pesquisa Datafolha divulgada em 18 de agosto mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 32%. Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 7%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 2%.

Outras entrevistas

A série de entrevistas com os candidatos do JN começou nesta segunda-feira (22), com Bolsonaro, que repetiu mentira sobre urnas eletrônicas, disse que aceitará o resultado das eleições "desde que sejam limpas e transparentes" e defendeu aliança com o Centrão.

Já Ciro, entrevistado da terça-feira (23), prometeu reavaliar o tom das críticas a adversários para reconciliar o país e propôs plebiscitos diante de impasses.

Na quinta-feira (25), Lula afirmou que "não pode dizer que não houve corrupção" e nos governos petistas, admitiu erros de Dilma e falou em pacificar o país.

Receberam convite para a sabatina os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho: Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet e André Janones (Avante), que depois retirou a candidatura.

Um sorteio realizado em 1º de agosto com representantes dos partidos definiu as datas e a ordem das entrevistas.

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