Chefe do Exército diz que é preciso 'separar indivíduos da instituição' e que não existe linha de ação viável para qualquer ilegalidade. O comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, em imagem do dia 21 de janeiro de 2023Wilton Junior/Estadão ConteúdoO comandante do Exército, general Tomás Paiva, disse ao blog nesta quarta-feira (14) que é preciso afastar o sentimento que possa existir de que uma eventual ilegalidade estaria, de alguma maneira, no "farol" do Exército.Segundo Paiva, não só "não existe a possibilidade de isso ocorrer", como o Exército não faz mais do que sua obrigação ao cumprir a lei."Temos que afastar sentimento de que isso (ilegalidades) está no farol, que isso pode acontecer. Não pode acontecer. E o Exército não faz mais do que obrigação do que cumprir a lei. Ponto e acabou". Paiva comentava ao blog a repercussão de militares envolvidos na trama golpista que, segundo a Polícia Federal, teve a participação de Jair Bolsonaro. Ele diz que é preciso separar instituição de indivíduos - e que todo e qualquer militar será responsabilizado por atentado à Constituição. "Quem fez vai ser responsabilizado, mas é preciso separar indivíduos da instituição. O que eu quero com meu trabalho: tenho missão constitucional a ser cumprida. E não existe linha de ação viável para qualquer ilegalidade. É missão e cumprimento constitucional", completa.LEIA TAMBÉM:General que concordou com golpe integrou o Alto Comando do Exército ainda em 2023, sob LulaPF usou registros do Alvorada e de celulares para confirmar relato de Cid sobre minuta do golpe; veja datas'Eles não podem fazer p... nenhuma', disse Cid a oficial do Exército sobre MPF pedir fim de acampamentos golpistasQuem é Tomás Paiva, comandante do Exército