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G1 - Economia

Dólar opera em alta e vai a R$ 5,63, à espera de novos dados econômicos nos EUA

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Foto: Terra
Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,29%, cotada em R$ 5,5857. Já o principal índice de ações da bolsa recuou 0,99%, aos 126.590 pontos. Dólar impacta a inflação brasileira

Pixabay

O dólar abriu em alta nesta quarta-feira (24), conforme investidores aguardam novos dados econômicos dos Estados Unidos e continuam a repercutir as incertezas em relação à corrida eleitoral norte-americana.

Por aqui, o quadro fiscal continua a fazer preço nos mercados, à medida que o mercado continua avaliando a capacidade do governo de cumprir a meta deste ano.

Na agenda, uma série de balanços corporativos de empresas locais e internacionais também ficam no radar, bem como as repercussões sobre a privatização da Sabesp.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

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Dólar

Às 09h37, o dólar operava em alta de 0,85%, cotado em R$ 5,6329. Veja mais cotações.

Na véspera, a moeda subiu 0,29%, cotado em R$ 5,5857.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,32% na semana;

recuo de 0,05% no mês;

alta de 15,11% no ano.

Ibovespa

As negociações no Ibovespa, por sua vez, começam apenas a partir das 10h.

Na véspera, o índice recuou 0,99%, aos 126.590 pontos.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,80% na semana;

ganhos de 2,17% no mês;

perdas de 5,66% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Os investidores começam os negócios nesta quarta-feira de olho no noticiário norte-americano. A expectativa é que novos dados de indústria, varejo, serviços e construção sejam divulgados por lá e fiquem na mira dos investidores, que buscam indicações sobre quais devem ser os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na condução dos juros.

Além disso, os desdobramentos da corrida eleitoral norte-americana também continuam no radar. Na véspera, a vice-presidente Kamala Harris participou do primeiro comício do processo eleitoral que vai escolher o ocupante da Casa Branca a partir de 2025.

Ela participou na condição de pré-candidata à Presidência e afirmou já ter conseguido o apoio de delegados suficientes para assegurar a candidatura democrata.

Para ser a candidata oficial do partido, Kamala precisa não do voto dos eleitores, mas sim do voto dos representantes do partido em cada estado — os delegados —, que oficializam o nome do candidato em agosto. Segundo a agência de notícias Associated Press, a vice-presidente tem mais de 3.090 delegados ao seu lado, cerca de mil delegados a mais do que o necessário.

Já por aqui, o cenário fiscal continua a fazer preço nos mercados, conforme investidores avaliam a capacidade do governo de alcançar a meta fiscal estabelecida para este ano.

Na segunda-feira, o relatório de receitas e despesas mostrou que a nova projeção do governo indica um déficit (despesas maiores do que receitas) de R$ 28,8 bilhões em 2024, exatamente no limite da meta de contas públicas previstas no arcabouço fiscal.

O governo também revisou estimativas de gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) — pago a idosos carentes, deficientes e pessoas com doenças incapacitantes — e benefícios da Previdência. O relatório é publicado a cada dois meses com novas estimativas e projeções sobre as despesas e receitas do governo previstas para o ano.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um bloqueio de R$ 11,2 bilhões no Orçamento de 2024, além de um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões. As medidas vieram como uma tentativa do governo de cumprir a regra de gastos prevista no arcabouço fiscal.

A diferença entre bloqueio e contingenciamento é a seguinte:

Bloqueio: se refere a valores no Orçamento que têm que ser bloqueados para o governo manter a meta de gastos do arcabouço fiscal.

Contingenciamento: é uma contenção feita em razão de a receita do governo estar vindo abaixo do esperado.

Balanços corporativos de empresas locais e internacionais também seguem no radar, bem como a variação de preços nos mercados de commodities.

*Com informações da agência de notícias Reuters.

G1

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